Relato de Caso: Transplante Duplo Rim-Pâncreas

Existe cura para o Diabetes Mellitus? Este será o assunto em pauta no dia 30 de maio, no Auditório Arnaldo de Moraes, às 10h, pelos doutores Camila Vicente dos Santos, Rafael Castellar e Larissa Gava Ziviani.

Relato de Caso:

Paciente, sexo feminino, 35 anos. Tem diagnóstico de Diabetes Mellitus tipo 1 desde os 12 anos. Em 2013, evoluiu com síndrome nefrótica e piora progressiva da função renal, estando – atualmente – em tratamento com hemodiálise. É hipertensa e dislipidêmica.

Vamos discutir no dia  30 de maio os seguintes pontos:

  1. Qual a melhor opção de tratamento do Diabetes Mellitus e da doença renal neste caso?
  2. Quais as técnicas cirúrgicas dos transplantes isolados de pâncreas e duplo rim-pâncreas?
  3. Qual a sobrevida desses pacientes submetidos à transplante?
  4. Riscos e benefícios deste tipo de tratamento?

Aguardamos vocês no Auditório Arnaldo de Moraes (após a porta de vidro no IG), às 10h, para aprendermos juntos sobre esse tema atual e palpitante.

  • Dra. Camila Vicente dos Santos – endocrinologista do Serviço de Diabetes do IEDE
  • Dr. Rafael Castellar – Pós-graduando em Endocrinologia do IEDE
  • Dra. Larissa Gava Ziviani – Residente em Endocrinologia do IEDE
Simposio Carioca

II Simpósio Carioca de Endocrinologia Feminina e I Simpósio de Andrologia

No dia 6 de julho será realizado o II Simpósio Carioca de Endocrinologia Feminina, e agora também o I de Andrologia. O evento é uma iniciativa do Serviço de Endocrinologia do IEDE em conjunto com a ASSEP. A atividade será no Hotel Windsor Florida, Flamengo.

A primeira edição aconteceu em 2017, e foi um sucesso, e a organização espera um resultado ainda melhor para este ano. As inscrições estarão abertas em breve. Vale lembrar que os associados quites da entidade têm inscrição gratuita para o evento.

O uso de anabolizantes e a fertilidade masculina; Como conduzir o Hipogonadismo no idoso e paciente obeso; Disfunção Erétil no Diabético; Síndrome dos Ovários Policísticos e suas Implicações cardio-metabólicas; Tudo sobre Menopausa; Hormônio anti-mulleriano e fertilidade feminina; Testosterona na mulher, e o tão falado Chip da Beleza serão temas discutidos durante o Simpósio.

Inscrições

Para inscrições, envie os dados a seguir por email, escolhendo a categoria para o preenchimento e envio da inscrição -para assep.iede@gmail.com, com assunto: II Simpósio. 

    • Nome completo:
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    • Telefone para contato (com ddd): 

Confira a Programação Completa 

07:30 – 08:00     Credenciamento

08:00h – 08:10   Abertura

  • Rosa Rita dos Santos Martins – IEDE
  • Karen de Marca Seidel – Chefe do Serviço de Endocrinologia
  • Luis Felipe Osório – Coordenador do Ambulatório de Andrologia do IEDE
  • Graziella Mendonça – Coordenadora do Ambulatório de Endocrinolgia Feminina
  • Rita Weiss – Colaboradora do Ambulatório de Endcrinologia Feminina

Módulo 1: Coordenação Renato Torrini (IEDE/RJ)

  • 08:10 – 08:30h    Alterações de testosterona no paciente obeso. Como interpretar e tratar? – Luis Felipe Osório (IEDE/RJ)
  • 08:30 – 08:50h    Reposição hormonal no idoso e efeitos cardiovasculares. O que sabemos até agora? – Renato Redorat
  • 08:50 – 09:10h    Disfunção erétil no paciente com diabetes – André Cavalcanti (Gaffré Guinle)
  • 09:10 – 09:30h    Discussão

Módulo 2: Coordenação Edna Pottes (IEDE/RJ)

  • 09:30 – 09:50h    Infertilidade masculina no consultório de endocrinologia – Renato Castro Torrini (IEDE/RJ)
  • 09:50 – 10:10h    Impacto do uso de anabolizantes na saúde do homem – Ricardo Oliveira (UERJ/RJ)
  • 10:10 – 10:30      AMH e Congelar óvulos em mulheres que pretendem postergar a gravidez – Maria do Carmo (Fertipraxis)
  • 10:30 – 10:40h    Discussão

10:40- 11:00h Coffee Break

Módulo 3: SOP – Coordenação Rita Weiss (IEDE/RJ)

  • 11:00 – 11:20      Estudo Brasileiro de SOP – Poli Mara (UFRGS/RS)
  • 11:20 – 11:40h    SOP – DCV/trombose/HAS- – Marcia Freitas (INC)
  • 11:40 – 12:00h    SOP-NASH/DM2/obesidade – Marcia Helena Costa (Gaffré Guinle)
  • 12:00 – 12:20      TTO SOP dieta especifica, pílula, metformina – Graziella Mendonça (IEDE/RJ)
  • 12:20 – 12:30h    Discussão

12:30-13:30h  Brunch

Módulo 4: Menopausa – Coordenação Amanda Athayde (IEDE/RJ)

  • 13:30 – 13:45h    Quando indicar e tipos de esquemas terapêuticos – Flavia Lucia Conceição (UFRJ)
  • 13:45 – 14:00h    Qual progestógeno escolher? – Flávia Barbosa (Gaffré Guinle)
  • 14:00 – 14:15h    Tibolona vantagens e desvantagens – Amanda Laudier (IEDE/RJ)
  • 14:15 – 14:30h    Discussão

Módulo 5: Menopausa – Coordenação Veronica Alves (IEDE/RJ)

  • 14:30h – 14:45h Tratando os sintomas da menopausa sem hormônio – Ricardo Meirelles (IEDE/RJ)
  • 14:45h – 15:00h Tratamento da síndrome genito- urinaria – Ricardo Bruno (Instituto de Ginecologia-UFRJ)
  • 15:00h – 15:15h Terapia hormonal na menopausa e DCV – Bruno Bussade (Casa de Saúde São José)
  • 15:15h – 15:30h Discussão

15:30-15:50        Coffee Break

Módulo 6: Coordenação Graziella Mendonça (IEDE/RJ)

  • 15:50 – 16:10      Hiperandrogenismo na pôs menopausa – Rita Weiss (IEDE/RJ)
  • 16:10 – 16:30      Testosterona na Menacme e pós menopausa – Amanda Athayde (IEDE/RJ)
  • 16:30 – 16:50      Chip hormonal – Karen de Marca (IEDE/RJ)
  • 16:50 – 17h          Discussão e encerramento do evento
  • Categoria:

Transgênero no Esporte

Tema sempre palpitante e polêmico, a participação do transgênero no esporte tem sido debate de diversas reportagens na mídia e discussões em congressos médicos e de outras especialidades.

Em abril, nossa vice-diretora da ASSEP e coordenadora do Ambulatório de Disforia de Gênero do IEDE, Dra. Karen de Marca, esteve no Simpósio Integrado de Endocrinologia e Exercício (SIEEX) falando sobre o assunto.

Artigo*

O que sabemos até o presente momento

O hormônio testosterona é responsável, durante a puberdade, pela diferença entre homens e mulheres em relação ao desenvolvimento da massa muscular, maior concentração de hemoglobina, maior previsão de altura (o que realmente confere uma vantagem) e maior rendimento físico quando comparado às mulheres.

Mas, e no caso das mulheres trans? Como a terapia hormonal, baseada no uso de antiandrógenos e estrógenos, poderia interferir nesta performance? Em quanto tempo uma mulher trans já poderia competir em condições de equidade com mulheres cisgêneras. O nível de testosterona seria o único fator responsável pela determinação da participação dos trans nas competições?

Sabemos que não existe uma relação direta entre os níveis de testosterona e performance atlética.

A International Association of Athletics Federations (IAAF) determinou como critério de elegibilidade para participação da mulher trans ser reconhecida legalmente no gênero feminino é ter níveis de testosterona abaixo de 144ng/dL. Já o Comitê Olímpico Internacional definiu como ter o gênero feminino legalmente, estar em terapia hormonal cruzada por pelo menos um ano e ter níveis de testosterona abaixo de 288 ng/dL.

A discussão está longe de terminar, precisamos de mais estudos com a população trans e, sobretudo, com atletas transgênero.

*Dra. Karen De Marca, vice-presidente da ASSEP-IEDE 2019-2020

Referências Bibliográficas do texto:

– sport and transgender people: a systematic review of literature relating to sport participation and competitive sport policies. Jones BA et al. Sports Med 2017 47: 701-716
– Biological sex, gender and public policy. Van Anders S.M. policy insights from the behavioral and brain sciences 2017, vol 4 (2) 194-201.
– circulating testosterone as the hormonal basis of sex differences in athletic performance. Handelsman DJ. Endocrine Reviews 2018